Em S.Tomé e Príncipe todo o universo sensorial muda:
Visualmente é uma densa floresta, quando visto de cima, do avião. No terreno, na cidade de S.Tomé, é claramente um país muito pobre, com infraestruturas de base pouco desenvolvidas, a começar pelo aeroporto, muito distante da típica organização dos aeroportos, mesmo as mais simples. Em contrapartida a cidade colonial, as casas, estão preservadas e são lindas. Espero que o desenvolvimento (desejado e necessário) não venha a fazer uma razia desse património.
Sonoramente, tudo é tão calmo, mas o centro da cidade é necessariamente agitado e o som mais ouvido são das motas, porque são muitas, são táxis. É impressionante ver a variedade de gente e material que é transportado nas motas. Ouvir as pessoas a falar é outra curiosidade, mas, ao perguntar a duas senhoras que língua estavam a falar, elas se acanharam e disseram que era português. Em STP falam 5 línguas, sendo o português a língua-ponte. À primeira vista, existe uma dificuldade, um complexo, em assumir as línguas locais.
A visão e a audição são os sentidos imediatamente engajadas neste universo.
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